quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Como será que está agora?
Já faz um tempo que só o tenho na memória.
Me pergunto todos os dias
Se foi o acaso ou o sem querer
Que te roubou de mim
Sem que eu pudesse dizer
Minhas meias palavras de até logo.

Como será que está agora
Depois que encontrou sua hora?
Será glória?
Será que ainda chora
Lembrando do tempo que deixou
Das saudades de quem amou

De mim, que ainda sofro sua ausência
Com dores de quem teve paciência
Para crer que haveria mais um dia
De mim, que tenho saudades
Do nosso tempo da verdade
De sentir teu cheiro em cada adeus
De mim, que hoje me conformo
De não ter mais seu aconchego
E que por vezes me lembro
Como era ser melhor aos olhos seus.

De nós, que vivemos
E esperamos nossa hora
Na esperança de compartilharmos a mesma glória
E assim sermos melhores aos olhos
De quem nos secou os dias
E nos regou com a eternidade.

À você, meu avô, meu avô tão querido, Edivaldo.

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