quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Avise àquele moço
Aquele mesmo, de longe
Da cor de pele mais linda que já provei
Avise de minha saudade
Que já, de tanta, me rompe os seios
E me corrompe ao lembrar de meu apego
Ainda guardo comigo seu gosto
Seus beijos, minha pele
De tanto querer ser sua
De tanto querer que fosse meu
Meus seios rodeados por sua língua
Um jeito estúpido de fazer feliz
Um jeito muito dele de me fazer assim
Diga também, por favor, não se esqueça
Que não sei o tamanho de meu sentimento
Não sei se apenas gostei, se algum dia o amei
Mas que me pego a pensar, por vezes, a imaginar
Como teria sido o que não tivemos tempo para ser
Avise também o que não tive coragem
Que enquanto viva, meus dias era pensar nele
Pensar tanto e tanto, tanto
Que, sabe lá,
Talvez ele saiba o que carreguei no peito
Bem, ele sabe, há tempos deixou de ser segredo
Feito escudo, apenas um anjo amigo
Te protejo como for, do jeito que agora tenho
Te trago imaculado no peito
Pois à você devo meus melhores dias.
Minhas maiores noites…

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